A psicoterapia é uma ferramenta muito importante quando se trata da saúde mental. Contudo, em alguns casos, somente o acompanhamento dialético não é o suficiente para obter resultados significativos. Neste cenário, o profissional precisa recorrer ao tratamento medicamentoso. Pois, existem psicofármacos criados especialmente para ajudar aquelas pessoas que estão passando por algum transtorno mental severo.

Sendo assim, veja neste texto qual é a importância do tratamento medicamentoso junto à psicoterapia, quais profissionais podem receitar psicofármacos para pacientes e quais são as vantagens desse tipo de tratamento. Boa leitura!

O que é psicoterapia?

A psicoterapia é uma área da psicologia que busca oferecer amparo e tratamento para aqueles que se encontram em sofrimento emocional. Essa prática profissional é realizada por psicólogos, já que é preciso conhecer a mente humana e as suas emoções para compreender as queixas do paciente e ajudá-lo a lidar com a situação.

Na psicoterapia, são utilizadas técnicas reconhecidas pela ciência, levando em consideração a prática e a ética profissional.  Essa área tem diversas finalidades, como auxiliar o paciente a ter mais autoconhecimento, ou tratar transtornos mentais, com a ansiedade e a depressão.

Por que é importante aliar o tratamento medicamentoso com a psicoterapia?

A psicoterapia é de extrema importância na individualidade de cada pessoa. Pois, ela ajuda o indivíduo a lidar com os seus traumas e sentimentos, visando o alcance de uma melhor qualidade de vida.

Mas, somente a dialética basta? A resposta é não! Dependendo do caso, em conjunto com a psicoterapia, será necessário recorrer a um tratamento medicamentoso. Por essa razão, muitos profissionais da área da saúde mental atuam em conjunto.

É bastante comum o psicólogo ajudar o paciente a aceitar a medicação e tomá-la da forma correta, fazendo com que o tratamento indicado pelo psiquiatra tenha resultados. Ou seja, o psiquiatra pode encaminhar ao psicólogo e vice-versa.

Pacientes com transtornos mentais graves, como transtornos ansiosos e depressivos, necessitam de uma rede clínica de apoio, para tratar o seu transtorno de forma adequada. Para isso, é essencial um diagnóstico assertivo e a dose correta do psicofármaco certo.

Como os psicofármacos agem no tratamento psicoterapêutico?

Em quadros graves, os medicamentos são utilizados para estabilizar o paciente. Pois, eles amenizam os sintomas físicos mais incômodos e acalmam a mente, para que o indivíduo consiga responder à atuação psicológica.

Alguns profissionais não são muito a favor do tratamento medicamentoso devido ao risco de os psicofármacos serem viciantes. No entanto, na maioria das vezes, o paciente tem somente um receio de parar com o medicamento que ameniza os seus sintomas.

De modo geral, aliar o tratamento medicamentoso com a psicoterapia é muito benéfico para o paciente, quando há necessidade do uso. Uma vez que a atuação em conjunto entre psicólogo e psiquiatra ajuda na aceitação da medicação e no combate à dependência psicológica.

Quais são as vantagens de um tratamento medicamentoso para o paciente?

A seguir, veja quais são as vantagens de aliar a psicoterapia a um tratamento medicamentoso, nos casos em que os psicofármacos são necessários:

Quais as indicações dos psicofármacos?

Geralmente, os psicofármacos são recomendados no caso dos transtornos de humor. Como, por exemplo, o tratamento da depressão aguda de longo prazo. No entanto, apesar dos antidepressivos serem os psicofármacos mais conhecidos, eles não são os únicos no mercado.

Isso porque, também existe a necessidade de utilizar psicofármacos em casos de transtorno de ansiedade generalizada, transtornos alimentares e abandono de dependências químicas, como o tabagismo.

Outros casos que costumam ter a indicação do uso de psicofármacos são os de transtorno afetivo bipolar, deficiência intelectual, transtornos de desenvolvimento – incluindo o autismo – esquizofrenia e outras psicoses.

Lembrando que somente o médico psiquiatra possui o conhecimento e a liberdade de receitar esse tipo de medicamento, para o tratamento de pacientes sofrendo com questões mentais.

Por que alguns pacientes abandonam a medicação?

Uma das grandes razões para o abandono do tratamento medicamentoso é a dificuldade em se adaptar ao medicamento. Já que os psicofármacos costumam apresentar efeitos colaterais bastante incômodos nos primeiros dias de uso.

Isso ocorre porque faz parte do mecanismo de ação desses medicamentos ocasionar algumas alterações iniciais. Em outras palavras, é como se o corpo do paciente resistisse ao tratamento, antes de aceitá-lo.

Os psicofármacos atuam no sistema nervoso central, fazendo com que o humor e o comportamento do indivíduo sejam afetados. Dessa forma, o paciente fica mais calmo, focado, abandona pensamentos negativos, se sente mais disposto e bem-humorado.

Essa melhora no quadro, após a adaptação ao medicamento, é outra das razões do seu abandono. Visto que ao notar a melhoria em sua saúde mental, os pacientes acham que estão curados e começam a reduzir, pular ou encerrar as doses, de forma autônoma.

A importância do tratamento humanizado para pacientes passando por tratamento medicamentoso

Como visto, aceitar e prosseguir com o tratamento medicamentoso pode ser um processo bem difícil na vida do paciente. Principalmente, porque a sua necessidade se dá devido a algum transtorno mental.

Por esse motivo, é muito importante oferecer um tratamento humanizado e acolhedor, para que o paciente se sinta motivado a cuidar da sua saúde mental. Tratamento esse encontrado na psicoterapia e na psiquiatria.

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