Atendimento psiquiátrico exclusivo para mulheres: qualidade de vida e bem-estar em cada fase

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Saúde da mulher

As diferenças entre sexos na expressão psicopatológica são multifatoriais, resultando da interação entre elementos biológicos, hormonais, psicológicos e socioculturais. A psiquiatria contemporânea reconhece que essas diferenças vão muito além de fatores hormonais cíclicos, incluindo aspectos do desenvolvimento cerebral, respostas ao estresse, formas de expressão emocional e experiências traumáticas distintas.

Mulheres, por exemplo, apresentam uma incidência consideravelmente maior de transtornos depressivos e ansiosos, A abordagem diagnóstica e terapêutica deve considerar essas especificidades para oferecer um cuidado mais eficaz e centrado no paciente.
Mulheres têm maior vulnerabilidade a transtornos como depressão, transtornos de ansiedade, transtornos alimentares e apresentações particulares de transtorno bipolar e esquizofrenia.

Os hormônios sexuais, como estrogênio e progesterona, influenciam a neurogênese, plasticidade sináptica e regulação do humor, as flutuações hormonais nas fases do ciclo reprodutivo também influenciam diretamente na vulnerabilidade para transtornos do humor.

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DÚVIDAS FREQUENTES

Principais transtornos mentais que afetam as mulheres

Caracterizados por um medo excessivo e irracional de situações ou objetos específicos, ou por ansiedade generalizada e persistente que interfere nas atividades cotidianas. Exemplos incluem transtorno de ansiedade generalizada, fobias específicas, transtorno do pânico e transtorno obsessivo-compulsivo.

A depressão é um transtorno mental que afeta as mulheres de forma significativa, especialmente em fases de transição hormonal, como perimenopausa, pós-parto e durante o ciclo menstrual. Os sintomas costumam ir além da tristeza persistente, incluindo desânimo, perda de interesse em atividades antes prazerosas, alterações no sono (insônia ou excesso de sono), mudanças no apetite, cansaço constante, sensação de inutilidade, culpa e baixa autoestima. Muitas mulheres também apresentam irritabilidade, crises de choro, dificuldade de concentração e dores físicas sem explicação aparente. Em alguns casos, pode haver pensamentos de morte ou suicídio, o que exige atenção imediata. Por vezes, esses sintomas são minimizados ou confundidos com questões passageiras, mas é fundamental reconhecer a depressão como uma condição séria e buscar apoio profissional para garantir qualidade de vida e bem-estar em todas as fases da vida feminina

Caracterizada por alterações no pensamento, percepção e comportamento. Os sintomas incluem alucinações, delírios, pensamento desorganizado, emoções embotadas ou inadequadas e dificuldade em se comunicar e interagir com outras pessoas.

Caracterizados por pensamentos ou comportamentos repetitivos e persistentes que interferem na vida cotidiana da pessoa. A pessoa pode apresentar obsessões (pensamentos intrusivos e recorrentes) e/ou compulsões (comportamentos repetitivos que visam neutralizar as obsessões).

Caracterizados por padrões persistentes e inflexíveis de pensamento, emoção e comportamento que causam sofrimento e interferem nas relações interpessoais da pessoa. Exemplos incluem transtorno borderline, transtorno narcisista e transtorno esquizotípico.

Os TAs afetam mais frequentemente mulheres, e sua gênese está associada a fatores biológicos (como flutuações hormonais), culturais (pressão estética) e psicológicos (baixa autoestima, perfeccionismo). Durante a gravidez e o pós-parto, esses transtornos podem impactar negativamente a saúde mental materna e o desenvolvimento fetal.

A apresentação do TAB em mulheres frequentemente envolve um curso mais complexo. Há maior prevalência de episódios depressivos, ciclagem rápida e sintomas mistos (este último com maior grau de incerteza na literatura científica), além de um risco aumentado de algumas comorbidades, tais como de diversos transtornos de ansiedade e transtornos alimentares. Atenção: O período do pós-parto é particularmente crítico, sendo uma janela de vulnerabilidade para a manifestação de episódios maníacos ou psicóticos.

A depressão pós-parto é uma condição que afeta de 15% a 30% das mulheres após o nascimento do bebê. Ela se caracteriza por sintomas persistentes de humor deprimido, cansaço, ansiedade excessiva, insônia, irritabilidade, alterações de apetite e perda de prazer nos cuidados com o bebê, podendo durar semanas ou meses.

O puerpério é o período após o parto, marcado por intensas mudanças físicas, hormonais e emocionais. É comum a mulher sentir-se mais sensível, vulnerável, ansiosa e com oscilações de humor. Muitas enfrentam sentimentos de insegurança, solidão ou dificuldade em se adaptar à nova identidade de mãe.

Durante a gestação e o pós-parto, as mulheres vivenciam intensas mudanças hormonais e adaptações emocionais. É comum surgirem oscilações de humor, sensibilidade aumentada, insegurança e até sintomas depressivos, como tristeza persistente, cansaço e dificuldade para sentir prazer nas atividades do dia a dia. O suporte familiar e o acompanhamento profissional são fundamentais para ajudar a mulher a atravessar esse período de vulnerabilidade emocional.

O climatério e a menopausa são fases marcadas por queda dos hormônios femininos, o que pode desencadear sintomas como irritabilidade, tristeza, perda de interesse, alterações no sono e no apetite, além de baixa autoestima. Essas mudanças emocionais podem impactar a qualidade de vida e, quando intensas ou persistentes, merecem atenção e apoio especializado para garantir o bem-estar da mulher madura.

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Dra. Luciana Meurer

Sou médica psiquiatra formada pela UCPel no ano de 2011 e especialista em psiquiatria pela Fundação Universitária Mario Martins no ano de 2016.
Exerço psiquiatria clínica, ou seja, avalio a necessidade de uso de medicação, medico caso necessário e acompanho o paciente durante o tratamento.
Sou pós graduada em Nutrologia pela ABRAN e em Medicina Cannabinóide pela Wecann Academy e Sativa Educacion e também em Psiquiatria da Mulher pela Anhanguera.

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