Atendimento psiquiátrico exclusivo para mulheres: qualidade de vida e bem-estar em cada fase
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Você sabia que é possível ter mais qualidade de vida investindo na sua saúde mental?

Saúde da mulher
As diferenças entre sexos na expressão psicopatológica são multifatoriais, resultando da interação entre elementos biológicos, hormonais, psicológicos e socioculturais. A psiquiatria contemporânea reconhece que essas diferenças vão muito além de fatores hormonais cíclicos, incluindo aspectos do desenvolvimento cerebral, respostas ao estresse, formas de expressão emocional e experiências traumáticas distintas.
Mulheres, por exemplo, apresentam uma incidência consideravelmente maior de transtornos depressivos e ansiosos, A abordagem diagnóstica e terapêutica deve considerar essas especificidades para oferecer um cuidado mais eficaz e centrado no paciente.
Mulheres têm maior vulnerabilidade a transtornos como depressão, transtornos de ansiedade, transtornos alimentares e apresentações particulares de transtorno bipolar e esquizofrenia.
Os hormônios sexuais, como estrogênio e progesterona, influenciam a neurogênese, plasticidade sináptica e regulação do humor, as flutuações hormonais nas fases do ciclo reprodutivo também influenciam diretamente na vulnerabilidade para transtornos do humor.
Quando procurar um psiquiatra?
Grandes mudanças de humor
Oscilações de humor frequentes, sem motivo aparente, podem ser um indicativo de algum distúrbio mental. Reações desproporcionais em relação aos acontecimentos, alinhadas à dificuldade de lidar com as emoções, também são um sinal importante a ser observado.
Dores constantes
O corpo e a mente estão diretamente conectados. Dores inexplicáveis pelo corpo podem ter origem psicossomática. A depressão, por exemplo, é uma doença mental que enfraquece o sistema imunológico, facilitando que outras doenças se manifestem. Fique atento à resfriados e gripes constantes.
Mudança de apetite
Alterações nos hábitos alimentares, principalmente de maneira brusca, em excesso ou escassez, podem indicar um problema mental. Em quadros ansiosos, a compulsão alimentar costuma ser muito observada. Em problemas de autoestima, a anorexia e bulimia são um sinal de que algo não está bem.
Cansaço excessivo
Sentir-se cansado, mesmo depois de dormir bem, pode ser um sinal de distúrbio mental. Pessoas funcionais que se sentem muito cansadas para fazer tarefas que antes lhe eram prazerosa, podem estar vivendo um quadro depressivo.
Distúrbios no sono
O excesso ou falta de sono são sinais importantes de que algo não está bem. Variações na hora de dormir são comuns, mas quando elas acontecem com frequência e trazem dificuldades para o desenvolvimento das tarefas do dia a dia, é importante buscar o auxílio de um psiquiatra.
Vontade de se ferir
O desejo de se ferir ou morrer é motivo de alerta máximo. A depressão é uma doença séria, que sem tratamento pode levar à morte. O abuso de substâncias químicas e os sintomas de anorexia e bulimia também são sinais desse mesmo problema.
Alterações cognitivas
É comum que distúrbios mentais afetem as funções cognitivas, em maior ou menor grau. Dificuldade para memorizar novos dados, se concrentar ou fazer escolhas são um sinal deste problema.
DÚVIDAS FREQUENTES
Principais transtornos mentais que afetam as mulheres
Caracterizados por um medo excessivo e irracional de situações ou objetos específicos, ou por ansiedade generalizada e persistente que interfere nas atividades cotidianas. Exemplos incluem transtorno de ansiedade generalizada, fobias específicas, transtorno do pânico e transtorno obsessivo-compulsivo.
As mulheres apresentam níveis mais elevados de sintomas de ansiedade e são mais propensas a desenvolver transtornos como TAG, fobia social e transtorno do pânico. Aspectos hormonais (ex.: fases do ciclo menstrual), traumas precoces e fatores psicossociais como relações interpessoais disfuncionais têm papel central.
A manifestação clínica dos transtornos pode variar entre os sexos. Por exemplo, mulheres com depressão tendem a apresentar mais sintomas atípicos como hipersonia, aumento de apetite e aumento da reatividade emocional. Também há maior risco de recorrência sintomática na depressão, especialmente em fases de transição hormonal, além de maior persistência sintomática. A depressão na perimenopausa e no pós-parto pode, muitas vezes, ser subdiagnosticada ou confundida com quadros de ajustamento.
Caracterizada por alterações no pensamento, percepção e comportamento. Os sintomas incluem alucinações, delírios, pensamento desorganizado, emoções embotadas ou inadequadas e dificuldade em se comunicar e interagir com outras pessoas.
Caracterizados por pensamentos ou comportamentos repetitivos e persistentes que interferem na vida cotidiana da pessoa. A pessoa pode apresentar obsessões (pensamentos intrusivos e recorrentes) e/ou compulsões (comportamentos repetitivos que visam neutralizar as obsessões).
Caracterizados por padrões persistentes e inflexíveis de pensamento, emoção e comportamento que causam sofrimento e interferem nas relações interpessoais da pessoa. Exemplos incluem transtorno borderline, transtorno narcisista e transtorno esquizotípico.
Os TAs afetam mais frequentemente mulheres, e sua gênese está associada a fatores biológicos (como flutuações hormonais), culturais (pressão estética) e psicológicos (baixa autoestima, perfeccionismo). Durante a gravidez e o pós-parto, esses transtornos podem impactar negativamente a saúde mental materna e o desenvolvimento fetal.
A manifestação clínica dos transtornos pode variar entre os sexos. Por exemplo, mulheres com depressão tendem a apresentar mais sintomas atípicos como hipersonia, aumento de apetite e aumento da reatividade emocional. Também há maior risco de recorrência sintomática na depressão, especialmente em fases de transição hormonal, além de maior persistência sintomática. A depressão na perimenopausa e no pós-parto pode, muitas vezes, ser subdiagnosticada ou confundida com quadros de ajustamento.
A apresentação do TAB em mulheres frequentemente envolve um curso mais complexo. Há maior prevalência de episódios depressivos, ciclagem rápida e sintomas mistos (este último com maior grau de incerteza na literatura científica), além de um risco aumentado de algumas comorbidades, tais como de diversos transtornos de ansiedade e transtornos alimentares. Atenção: O período do pós-parto é particularmente crítico, sendo uma janela de vulnerabilidade para a manifestação de episódios maníacos ou psicóticos.
A depressão pós-parto é uma condição que afeta de 15% a 30% das mulheres após o nascimento do bebê. Ela se caracteriza por sintomas persistentes de humor deprimido, cansaço, ansiedade excessiva, insônia, irritabilidade, alterações de apetite e perda de prazer nos cuidados com o bebê, podendo durar semanas ou meses.
O puerpério é o período após o parto, marcado por intensas mudanças físicas, hormonais e emocionais. É comum a mulher sentir-se mais sensível, vulnerável, ansiosa e com oscilações de humor. Muitas enfrentam sentimentos de insegurança, solidão ou dificuldade em se adaptar à nova identidade de mãe.

Dra. Luciana Meurer
Sou médica psiquiatra formada pela UCPel no ano de 2011 e especialista em psiquiatria pela Fundação Universitária Mario Martins no ano de 2016.
Exerço psiquiatria clínica, ou seja, avalio a necessidade de uso de medicação, medico caso necessário e acompanho o paciente durante o tratamento.
Sou pós graduada em Nutrologia pela ABRAN e em Medicina Cannabinóide pela Wecann Academy e Sativa Educacion e também em Psiquiatria da Mulher pela Anhanguera.
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O primeiro passo para fazer uma consulta online é agendando um horário. É possível fazer isso por Whatsapp.
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Os atestados e exames médicos são enviados após a consulta, no e-mail passado pelo paciente para a psiquiatra.
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